A Coragem de Ser Exemplo

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A Coragem de Ser Exemplo

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Ser cristão é sempre um ato de coragem porque o cristianismo defende um padrão mais elevado de moralidade e caráter em qualquer cultura onde esteja presente. 

Já houve um tempo em que ser cristão representava um grave risco de morte. Os primeiros defensores da fé foram mortos pelas razões mais fúteis como Estêvão, o primeiro mártir da Igreja que foi apedrejado por inveja dos judeus e depois dele, tantos outros que foram jogados aos leões apenas para divertir o povo de Roma.

De Abraão foi exigida a coragem de sacrificar o próprio filho, João Batista mostrou muita coragem ao se colocar contra Herodes e denunciar publicamente o pecado do rei. Mesmo nos dias atuais, existem lugares em que declarar-se cristão é assinar a própria sentença de morte, como acontece em vários países onde a Jihad (guerra santa) muçulmana inclui o extermínio dos cristãos na lista das boas obras em favor do Islã. 

Estas pessoas são verdadeiros heróis da fé. 

Infelizmente vivemos hoje uma cultura sem heróis no Brasil. Nossos líderes políticos são uma vergonha e mostram-se cada vez mais distantes do padrão de moralidade defendido pela Bíblia.

No Brasil e no mundo, as celebridades das artes e dos esportes vivem uma felicidade artificial e não tem a coragem de incentivar o bom caráter e as boas ações. Em lugar disto, utilizam sua imagem de sucesso para promover o consumismo exagerado. Eles propõem a compra de produtos e serviços, como se isto fosse suprir o vazio que a ausência de Deus causa na vida das pessoas.

Até mesmo alguns líderes cristão são motivo de vergonha e desapontamento. 

Sobre esta questão, a carta do apóstolo Paulo aos Coríntios apresenta uma lição muito importante para os nossos dias. 

"Portanto, eu peço que sigam o meu exemplo" I Co. 4: 16

Faltam pessoas com esta coragem do apóstolo Paulo: a coragem de servir de exemplo. 

No Brasil ninguém corre risco de morte por ser cristão, não se exige o sacrifício dos filhos, nem que enfrentemos leões na arena. Talvez o grande sacrifício exigido do cristão seja apenas este: a capacidade de se colocar como exemplo para os demais. 

Exemplo de fé, de obediência à Palavra de Deus, exemplo de oração, de doação total no casamento, de empenho na criação dos filhos, exemplo de honestidade no trabalho, de companheirismo na Igreja.

Um país sem heróis, uma igreja sofrida, uma família em conflito, uma pessoa em depressão estão todos clamando por bons exemplos a serem seguidos. Estamos todos ansiosos por pessoas que tenham a coragem de dizer o mesmo que o apóstolo Paulo: 

"Sede meus imitadores, como eu mesmo o sou de Cristo" I Co. 11: 1

Mesmo sem perceber, nós somos referência de conduta para várias pessoas. Isto é inevitável, principalmente na família e na igreja. O tempo todo existem pessoas nos observando com o objetivo de aprender, por meio do nosso comportamento, como elas mesmas devem se comportar. Entre eles, talvez os principais sejam os nossos filhos e os irmãos mais novos na fé. 

O apóstolo usa justamente a figura da paternidade afirmando ser o pai espiritual dos irmãos da cidade de Corinto e que eles deveriam aceitar seus conselhos amorosos em lugar de preferirem o chicote!

Os pais não têm folga, o tempo todo estão servindo de exemplo, mesmo no feriado, nas horas de lazer e descanso. Os filhos estão sempre de olho. Querem saber se somos sinceros, se a verdade nos acompanha. 

O  mesmo acontece com nossos filhos espirituais. Os novos convertidos nos observam o tempo todo querendo ver integridade, querendo saber se somos sinceros, se a nossa fé é firme e como vivemos o evangelho na intimidade, em nossa vida particular.

Enfim, precisamos servir de exemplo. É esta a coragem que se exige dos cristãos no momento: a coragem de ser um bom exemplo em casa e na igreja. 

Você tem esta coragem?
Você tem sido esta pessoa?

Que o Senhor te abençoe e te guarde.

Que Senhor te dê a coragem de servir de exemplo 
E te dê a paz. 

Leia a Bíblia conosco: um capítulo por dia, somente nos dias úteis.

Use o final de semana para colocar sua leitura em dia.

A próxima mensagem estará baseada no texto de I Coríntios 5 a 9.

O Arrependimento Eficaz

Você vai conhecer agora vários modelos de arrependimento demonstrados por sete homens que em algum momento disseram: "Eu pequei". São os arrependidos da Bíblia.

Esta foi a nossa mensagem especial de preparação para a Santa Ceia 2016.

Durante a mensagem fizemos uma brincadeira para ver quem poderia dizer o nome do personagem bíblico apenas pela imagem mostrada na tela. Veja se você descobre quem são os arrependidos: 

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O Primeiro Arrependido

Durante a praga que fez chover pedras sobre o Egito, o Faraó mandou chamar Moisés e Arão com o seguinte discurso: "Desta vez eu pequei." Ele reconheceu o seu erro e mostrou-se arrependido conforme lemos em Êxodo 9:27. Mas percebendo que o castigo de Deus havia cessado, ele logo voltou a pecar como está registrado no versículo 34.

O arrependimento do Faraó foi passageiro,  

somente enquanto durou o seu medo do castigo

Assim também em nossos dias, muita gente mostra arrependimento somente enquanto as consequências do seu pecado estão causando incômodo. Mas assim que é superado o problema, a pessoa volta a pecar.

O Segundo Arrependido

Balaão atendeu o chamado do Rei Balaque para amaldiçoar o povo de Israel. No caminho, um anjo invisível do Senhor o teria matado, se não fosse a percepção da jumenta o levava. Convencido de que estava errado, Balaão se propôs a voltar e desistir da missão, afirmando: "Eu pequei". Números 22: 33-34 

Mais tarde, no entanto, disposto a aceitar o pagamento oferecido pelo Rei de Moabe, Balaão deu conselhos que trouxeram grande prejuízo para a nação de Israel.

Balaão mostrou arrependimento na frente do Anjo,

mas o dinheiro mudou sua opinião. 

Assim como Balaão, existem muitas pessoas de ânimo duplo. Estão prontos para cantar louvores no altar, na presença dos anjos; mas também estão prontos para fazer qualquer negócio, caso o pagamento seja interessante. Para estes, o amor ao dinheiro derruba rapidamente os seus valores morais e religiosos.

O Terceiro Arrependido

Acã era um soldado da tribo de Judá. Depois de uma batalha onde o Senhor ordenou que não trouxessem nenhum dos despojos de guerra, ele cobiçou e trouxe consigo uma capa babilônica e algumas barras de prata. Quando Josué consultou ao Senhor sobre quem tinha praticado o pecado, uma série de quatro sorteios revelou a casa de Acã, como lemos em Josué 7: 19-20

Quando Josué questionou, ele respondeu: "Sim, eu pequei contra o Senhor".

Acã não demonstrou arrependimento sincero,

na verdade ele foi pego em flagrante, não tinha como negar. 

Da mesma forma existem pessoas que negam os seus erros até a morte. Se dissermos que estão erradas elas negam; se dissermos que alguém viu, elas negam; se dissermos que temos um vídeo gravado, então elas se mostram arrependidas. Mas não é pela consciência de que praticaram um erro, é somente pela impossibilidade de seguir negando.

O Quarto Arrependido

O Rei Saul deveria fazer guerra contra os amalequitas e não trazer despojos da batalha. Mas em vez disto ele trouxe o melhor gado, as melhores ovelhas e o próprio Rei inimigo, Aguague. Quando foi confrontado sobre isto pelo profeta Samuel ele colocou a culpa no povo "Eu pequei, fiquei com medo do povo... Agora me honre diante do povo..." I Samuel 15: 22-24

Saul mostrou arrependimento colocando a culpa em outros

ele não se preocupava com o pecado, mas com sua imagem perante as pessoas.

Hoje é comum vermos pessoas que culpam os demais pelos seus erros. Não se arrependem porque não se acham culpados. Querem sempre passar a ideia de que são excelentes pessoas, de caráter limpo, acima de qualquer suspeita. Mas na verdade são egoístas e longe de quererem agradar a Deus, estão preocupados apenas com o que os outros vão pensar a respeito delas.

O Quinto Arrependido

Judas Iscariotes decidiu entregar a Cristo para os líderes e sacerdotes judeus. Combinou o preço de 30 moedas de prata, recebeu o pagamento e mais tarde deu o beijo que indicava aos soldados quem eles deveriam prender. Quando viu que Jesus havia sido condenado à morte, arrependeu-se e foi devolver o dinheiro aos sacerdotes dizendo: "Eu pequei, entregando à morte um homem inocente" Mateus 27: 3-5

Judas demonstrou remorso e não um arrependimento eficaz

capaz de gerar frutos de justiça.

O remorso é uma dor pelas consequências do erro cometido, mas não é arrependimento. O arrependimento produz frutos, leva a uma atitude reparadora, de melhoria interna. Já o remorso é decepcionante, leva ao recolhimento, à depressão. 

Muita gente que se diz arrependida está apenas sentindo remorso. Elas sentem medo do julgamento, culpa por algo errado que fizeram, culpa porque as coisas fugiram do controle gerando consequências graves ou talvez sentem vergonha porque o caso se tornou público.

Mas se estas pessoas tivessem a certeza de que tudo ficaria encoberto, em sigilo garantido e com os desdobramentos num nível mais seguro, então elas fariam tudo de novo. Elas não compreenderam seu pecado, não estão em busca de reparar o erro ou corrigir a si mesmas. Só estão se sentindo mal por ter feito alguma coisa errada, sem o desejo de mudar de atitude.

O Sexto Arrependido

O filho pródigo foi um moço que antecipou sua herança e gastou tudo com festas e falsos amigos numa terra distante. Quando se viu na miséria, trabalhando em condições humilhantes e desejando comer a comida dos porcos, ele se arrependeu do que fez. Ele reagiu voltando para casa disposto a dizer: "Pai, pequei contra Deus e contra o senhor". (Lucas 15: 16-21) 

O Filho Pródigo arrependeu-se e teve a coragem de voltar pra casa, 

encarar a família ofendida e pedir perdão.

O filho pródigo não teve um arrependimento momentâneo como o do Faraó;
Ele não estava interessado em dinheiro como Balaão;
Ele não estava preocupado com a opinião dos outros como Saul;
Ele não colocou a culpa em ninguém;
Não se escondeu como Acã;
Não tinha apenas remorso como o Judas;

O filho pródigo mudou completamente sua atitude. Fez uma viagem de volta sem saber como seria recebido. Estava pronto pra tudo, decidido firmemente a ficar perto do Pai.

Este foi um arrependimento sincero que gerou frutos mudando a vida dele e de quem ele ofendeu.

O Sétimo Arrependido

Nosso último arrependido foi Davi. Depois de praticar o adultério com uma mulher casada e ordenar a morte do marido dela, o Rei de Israel foi confrontado pelo profeta Natã. O profeta pediu um conselho para Davi: o que fazer com um homem rico, dono de um grande rebanho, que ao receber uma visita pegou sem permissão a única ovelhinha do seu vizinho e matou para servir ao visitante?

"Este homem deve ser morto. Ele pagará quatro vezes pelo crime que cometeu" foi a resposta de Davi em II Samuel 12: 5. Então o profeta anunciou: "Este homem é você"

Davi arrependeu-se profundamente,

ele passou a ver o pecado da mesma forma que Deus vê

As consequências do pecado atingiram Davi de forma terrível. Mas Davi sabia que aquele pecado era digno de morte e que o Senhor havia sido bondoso para com ele, preservando sua vida. No Salmo 51 o Rei Davi diz que o seu pecado estava diante dele todos os dias, que ele havia feito o que Deus detesta e que por isto, o Senhor tinha razão em julga-lo. Depois pede a Deus "cria em mim um coração puro".

Davi e o filho pródigo são exemplos do arrependimento eficaz, aquele que produz uma mudança radical em nossas vidas, e nos faz sentir pesar, até mesmo vergonha, das práticas pecaminosas nas quais estivemos envolvidos no passado.

O filho pródigo sentia vergonha do que fez. Davi sentia vergonha do que fez. Estavam dispostos a mudar o que fosse preciso, corrigir as suas vidas, pedir desculpas, qualquer coisa que os colocasse de volta em comunhão plena com o Pai.

É deste tipo de arrependimento que precisamos na vida cristã. É este tipo de comunhão profunda e com arrependimento de verdade, que o Senhor espera de nós nesta cerimônia de Santa Ceia.

Santa Ceia: celebração da vida eterna confirmada pelo sangue do Cordeiro

Que o Senhor te abençoe e te guarde;

Que o Senhor crie em você um coração puro e contrito,

E te dê a paz.

*Arrependimento Eficaz é um termo técnico do Direito Criminal. É usado para designar a atitude voluntária do criminoso que, tendo iniciado o processo de execução de um crime, desenvolve nova atividade que impe a produção do resultado.
** imagens da internet utilizadas no entendimento de que são de domínio público. Serão retiradas imediatamente deste post, caso seja solicitado pelo detentor de direitos autorais.

Você já sonhou com o prêmio da Megasena?

Pessoal;
Recebi um email com este texto e achei muito interessante.
Você já sonhou em como iria aplicar o dinheiro do prêmio da MegaSena?
Então veja a opinião deste pastor:

Com certeza você já teve o devaneio de ser podre de rico antes, certo? 

Talvez já ouviu falar sobre a mais recente tecnologia bilionária que transformou um app em ouro ao vendê-lo para o Facebook ou para o Google. Ou talvez de loterias com seus prêmios acumulados em centenas de milhões ou o cara que fez um pequeno investimento na companhia certa na hora certa. 

Você ouviu falar sobre isso e pensou: 

“Quem dera se eu fosse rico. 

Eu sei o que faria com esse dinheiro”.

Se você teve esse devaneio, sem dúvidas você ponderou o que um cristão generoso poderia fazer com centenas de milhões de dólares. Pense nos empreendimentos que ele poderia apoiar, nas igrejas que poderia construir, nos missionários que poderia sustentar. Dê asas à sua imaginação por alguns minutos e você poderia elaborar um plano para gastar cada dólar e cada centavo para o bem do Reino. 

E você o faria, certo?

Com toda probabilidade, você nunca será rico. Nunca terá centenas de milhões de dólares para alocar em um ministério ou outro. Nunca será alguém dividindo os seus bilhões antes de morrer. Mas você não precisa de um milhão ou um bilhão para saber o que faria com tanto dinheiro. Você pode simplesmente olhar para os seus atuais padrões e projetos daqui. Se você não está sendo dispendiosamente generoso com o pouco que tem agora, o que faz você pensar que ter mais faria toda a diferença assim, de uma hora para outra? 

Generosidade não diz respeito a quanto você tem, mas o que você faz com o pouco que tem. Não ao que você faria com mais, mas o que você realmente faz com o que possui.

Como você está usando a riqueza que Deus já lhe deu? Você é cuidadoso? Criativo? Generoso? Dá o suficiente para que faça a diferença para você e sua família (a tal ponto que você tenha menos do que teria de outra forma) e para as vidas ou ministérios de outros (a tal ponto que tenham mais do que teriam de outra forma)? Se você não está sendo generoso hoje com uma riqueza modesta, não há razão para pensar que seria generoso amanhã com uma riqueza abundante.

Impressiona-me que na parábola de Jesus dos talentos (Mateus 25) as questões e expectativas sejam as mesmas para todos os três servos, quer lhes tenha sido dado cinco talentos ou um. A característica da mordomia fiel era proporcional ao que lhes havia sido confiado por seu senhor. O que havia recebido cinco devolveu dez, o que dois, quatro; não havia nenhuma comparação ou competição entre eles, pois cada um havia sido igualmente fiel com os seus diferentes dotes. 

É bem provável que Deus nunca chame você para ser aquele servo dos cinco talentos, a quem havia sido dada riqueza exorbitante. Mas se ele vos dá um ou dois, a expectativa é a mesma – que você o administrará com alegria e generosidade para executar a obra de Deus na terra.

Você já tem dinheiro suficiente – o bastante para fazer o que Deus quer que você faça, o bastante para provar a sua lealdade a ele e sua deslealdade ao dinheiro. Você já tem o suficiente para fazer a diferença em vidas e ministérios; para ser como o generoso ou como o mesquinho que você seria com bilhões. Em vez de gastar seus dias sonhando com o que seria se tivesse mais, gaste-os trabalhando duro para ganhar a vida e dar com alegre generosidade (ver Ef 4.28; 1Ts 4.11). 

Quando chegar o dia em que Deus pedir uma prestação de contas por tudo o que ele lhe confiou, suspeito que você ficará contente por ele não ter lhe confiado ainda mais. 

Suspeito que concordará com sua sabedoria em lhe dar apenas dois talentos ou um.

Por: Tim Challies. © 2016 Tim Challies. Original: I Wish I Was Rich.

Tradução: Leonardo Bruno Galdino. © 2016 Ministério Fiel. 

Todos os direitos reservados. Website: MinisterioFiel.com.br. Original: Quem dera se eu fosse rico.

O cristão pode ter dívidas?

Com base no texto de Romanos 13:8 nós perguntamos: 

Será que o cristão pode ter dívidas?

A resposta pode surpreender você.

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O apóstolo Paulo apresenta um texto bem curioso na carta endereçada aos Romanos:

Não fiquem devendo nada a ninguém. A única dívida que vocês devem ter é a de amar uns aos outros.

Romanos 13: 8

Como podemos interpretar este texto, sabendo que muitos cristãos sinceros possuem um ou mais tipos de financiamento, para comprar o carro, a casa, os móveis, roupas e tantos outros?

Para entender a afirmação do apóstolo Paulo precisamos recorrer ao Antigo Testamento. Ao tempo de Paulo, esta era a Bíblia que eles podiam consultar. Pois bem, o Antigo Testamento afirma que que o tomador de empréstimos se transforma em escravo daquele que emprestou.

Você já pensou nisto? Escravo é a pessoa que é obrigado a trabalhar sem a esperança de receber a remuneração pelo seu esforço. Pois esta é a condição do endividado. Ele está obrigado a continuar trabalhando, mas o resultado do seu trabalho já pertence a outra pessoa. Quando nos comprometemos num financiamento por cinco, dez e até trinta anos, estamos nos escravizando por este período.

Outro ensino do Antigo Testamento está no capítulo 28 do livro de Deuteronômio que apresenta um cenário de bênção e maldição. Nesta passagem, Deus faz um pacto com o povo de Israel e apresenta diversas bênçãos que alcançarão o Seu povo, caso eles obedeçam ao Senhor; e depois enumera as muitas maldições que cairão sobre eles em caso de desobediência. 

Na lista de bênçãos, está o fato de não ter dívidas e ainda ter a capacidade de emprestar ao necessitado. Mas na lista de maldições está relacionada a maldição de ter muitas dívidas e não ter dinheiro para emprestar a ninguém.

O apóstolo Paulo sabia claramente que no contexto judaico, o fato de ter dívidas era uma maldição. Na língua hebraica, o termo utilizado para a cobrança de juros é a palavra nashak, a mesma palavra utilizada em outros textos para descrever "picada de serpente" como em Gênesis 49:17.

Para um judeu, pagar juros e ser picado por uma cobra são coisas muito parecidas: provoca dor, envenena e pode causar a morte.

Esta foi a razão que levou o Apóstolo a recomendar para os novos convertidos à fé cristã que vivessem sem dívidas, ou seja: fujam da maldição do endividamento e busquem a bênção de uma vida sem dívidas.

Sabemos que o endividamento tira o sono do devedor, prejudica sua saúde e seus relacionamentos. Todos nós conhecemos uma pessoa que vive um completo descontrole financeiro e acaba prejudicando a si mesma e também às pessoas próximas.

Cada um sabe como administra sua vida, mas o conselho do Apóstolo não pode ser ignorado quando vemos tantos cristãos mergulhados em dívidas a ponto de prejudicar seu casamento.

O que muitos não percebem é que além da saúde do devedor, a picada dos juros prejudica seriamente a convivência em família. Em lugar de um jantar romântico, paga-se a prestação carro. Em lugar de uma viagem de férias, paga-se juros no rotativo do cartão de crédito. Em lugar de presentes, paga-se juros no cheque especial. A serpente faz um estrago enorme.

E tem mais: a maldição do endividamento acaba atingindo a nossa fé.

Atolado em dívida, um outro Deus vai ocupar o seu coração. O nome dele é Mamom, um deus enganador que exige grandes sacrifícios com a promessa de recompensar o fiel com uma sacola cheia de moedas de ouro. Mas no final ele não cumpre a promessa.

Este quadro é a grande realidade dos nossos dias. Dispostas a tudo para ter acesso às moedas douradas, as pessoas esquecem a civilidade, o caráter, a vergonha e por fim, perdem também a sua fé. Na busca pelo sucesso financeiro, sacrificam no altar de Mamom a sua saúde, o seu casamento, a sua família, a sua fé, para depois descobrirem que as moedas não existem ou não trarão de volta aquilo que ela já perdeu.

Não percebem que sua mente está dominada por este assunto. A dívida diminui o orçamento e faz você sair em busca de mais dinheiro, resultando em mais horas de trabalho, mais medo de não conseguir pagar tudo o que contratou, menos noites bem dormidas e menos horas com a família.

O endividamento é a prova de que não estamos satisfeitos com o que temos no momento. Queremos mais e queremos agora. É por isto que entramos na dívida. Poderíamos esperar até juntar todo o dinheiro, mas a dívida é um atalho muito atraente acenando com a seguinte oferta: tenha o que você deseja neste exato momento.

Infelizmente o atalho não informa que levará você direto para o altar de Mamom.

Desta maneira, a Bíblia nos leva à seguinte conclusão: o Antigo Testamento classifica o endividamento como maldição e o Novo Testamento recomenda que não tenhamos qualquer tipo de dívida. Não há margem de erro. A resposta para a nossa pergunta inicial é: o cristão não deve ter dívidas.

Foi isto que ensinou o apóstolo Paulo.

E o que devem fazer aqueles que estão endividados?

Podem tomar três atitudes: 
1. Reconhecer que isto não é bom para suas vidas;
2. Pagar as dívidas existentes o mais rápido possível e
3. Evitar a contratação de qualquer dívida nova.

Veja outros conselhos importantes assistindo esta mensagem, como por exemplo, anotar toda a sua movimentação financeira, recomendado em Lucas 14: 28.

Que o Senhor te abençoe e te guarde.

Que o Senhor te livre do endividamento 
E te dê a paz.

Leia a Bíblia conosco. Um capítulo por dia, somente nos dias úteis.

Use o final de semana para colocar em dia a sua leitura.

Nesta semana vamos ler Romanos 16 e I Coríntios 1 a 4. 

Hoje é dia de Festa

Olá Pessoal:

Estou muito feliz hoje!
Sete de Abril de 2016 é o dia dos 10%

Como você já sabe estamos traduzindo o livro "Teologia Sistemática" do pastor Alva G. Huffer. É uma obra de referência sobre a fé da Igreja de Deus (7º dia) nos EUA e em breve estará disponível também em língua portuguesa.

Enquanto o livro está sendo traduzido, você já pode ler o texto no blog que fizemos especialmente para isto: teologiadaigrejadedeus.blogspot.com.br

Agora o motivo da minha alegria é que publicamos hoje o Capítulo IX, completando a tradução de 62 páginas do livro. Com isto já mudei o marcador para: 10% Concluído. Veja a foto:

Espero que a leitura deste livro fortaleça a fé de cada um e continuo pedindo as orações de todos em favor do meu trabalho como pastor em Rio Preto e também da minha família: a Ana Lúcia e os meninos.


Grande abraço.

Estamos lendo a Bíblia juntos.
A cada semana são cinco capítulos, um para cada dia útil e o final de semana para colocar em dia.

Nesta semana passamos pelos capítulos 5 a 10 da carta do Apóstolo Paulo aos Romanos.

A mensagem tem como título: O Amor de Deus.

"Nada nos separará do amor de Deus que está em Cristo Jesus nosso Senhor" Romanos 8: 39

O menino e o lápis

Ótima Reflexão:

O menino observava seu avô escrevendo em um caderno, e perguntou:

– Vovô, você está escrevendo algo sobre mim?

O avô sorriu, e disse ao netinho:

– Sim, estou escrevendo algo sobre você. Entretanto, mais importante do que as palavras que estou escrevendo, é este lápis que estou usando. Espero que você seja como ele, quando crescer.

O menino olhou para o lápis, e não vendo nada de especial, intrigado, comentou:

– Mas este lápis é igual a todos os que já vi. O que ele tem de tão especial?

– Bem, depende do modo como você olha. Há cinco qualidades nele que, se você conseguir vivê-las, será uma pessoa de bem e em paz com o mundo – respondeu o avô.

Primeira qualidade: 

Assim como o lápis, você pode fazer coisas grandiosas, mas nunca se esqueça que existe uma “mão” que guia os seus passos, e que sem ela o lápis não tem qualquer utilidade: a mão de Deus.

Segunda qualidade: 

Assim como o lápis, de vez em quando você vai ter que parar o que está escrevendo, e usar um “apontador”. Isso faz com que o lápis sofra um pouco, mas ao final, ele se torna mais afiado. Portanto, saiba suportar as adversidades da vida, porque elas farão de você uma pessoa mais forte e melhor.

Terceira qualidade: 

Assim como o lápis, permita que se apague o que está errado. Entenda que corrigir uma coisa que fizemos não é necessariamente algo mau, mas algo importante para nos trazer de volta ao caminho certo.

Quarta qualidade: 

Assim como no lápis, o que realmente importa não é a madeira ou sua forma exterior, mas o grafite que está dentro dele. Portanto, sempre cuide daquilo que acontece dentro de você. O seu caráter será sempre mais importante que a sua aparência.

Finalmente, a quinta qualidade do lápis: 

Ele sempre deixa uma marca. Da mesma maneira, saiba que tudo que você fizer na vida deixará traços e marcas nas vidas das pessoas, portanto, procure ser consciente de cada ação, deixe um legado, e marque positivamente a vida das pessoas. (Autor desconhecido)

Que você tenha uma ótima semana, e que sejamos capazes de reproduzir as qualidades do lápis em nosso viver. 

Grande abraço

Pastor Samuel